Folhetim

04 março, 2009

 

PEÇAS FRAGILIZADAS


PRIMEIRO CAPÍTULO


Alyrio abriu o armário e pegou sua melhor camisa de manga comprida, a calça social que estava com o vinco bem marcado e se vestiu com um capricho que não lhe era habitual. O encontro estava marcado para as quatro da tarde no bar de um hotel de luxo próximo à sua casa. Ele jamais havia entrado naquele hotel, mas sempre que passava por lá ficava impressionado com o aparato. Bandeiras hasteadas, porteiros vestidos com fardas impecáveis, manobristas solícitos, taxis brilhosos, gente rica entrando e saindo e um pequeno jardim com plantas que não derrubavam uma única folha que não fosse imediatamente retirada. Naquela tarde ia lá ao encontro de um possível cliente e vestiu-se com capricho a fim de não destoar no ambiente. Sabia que o bar era freqüentado por hóspedes que podiam pagar diárias astronômicas e consequentemente deveriam vestir-se bem.

Ao se aproximar da porta, um rapaz jovem, vestido numa farda impecável, indicou-lhe a entrada enquanto fazia uma reverência estendendo o braço num gesto largo e dizia: “Seja bem-vindo, senhor!” Antes que pudesse abrir um sorriso de agradecimento, a porta giratória o fez caminhar para o interior. Para quem saía da aglomeração de gente que era a proximidade da Avenida Paulista, a ordem e o ar condicionado do interior eram uma amostra do paraíso.
Na recepção, Alyrio ficou parado diante de uma tripulação de aeronave estrangeira que aguardava serem determinados os seus quartos. Mesmo chegando de um vôo de longa distância, estavam vestidos com uniformes impecáveis e as aeromoças tinham o mesmo sorriso impessoal que mantinham à bordo, sem um único fio de cabelo fora do lugar e a maquilagem perfeita. A ala masculina não havia sequer tirado o quepe e muito menos afrouxado a gravata.

Desviando a atenção, Alyrio viu que do outro lado da recepção, atrás de uma imensa parede feita de um material que deixava pontos translúcidos, ficavam diversas mesas onde havia pessoas bebericando e ele identificou o bar. Seguiu naquela direção. Toda a área era cercada por vidros e jardins. Parado, ele correu os olhos pelos ocupantes do bar e fixou-os no casal que deveria ser o que buscava. Ao contratá-lo por telefone, o homem havia dito: “Encontre-nos no bar. Estaremos usando roupas escuras. Você vai nos reconhecer!”

Alyrio seguiu em direção à única mesa em que havia um casal com roupas escuras e o olhar fixo nele. Sentiu todo o seu corpo sendo observado, enquanto seus sapatos tocavam o tapete muito macio. Mesmo sobre as solas dos sapatos, os pés agradeciam. Ele aproximou-se da mesa e apoiou as duas mãos no encosto de uma cadeira, fixando os olhos ora no homem, ora na mulher. Tanto de um como do outro, emanava uma aura escura, pesada. Nenhum dos dois se levantou. Depois de alguns minutos observando-o, a mulher falou:

- Você deve ser o detetive Alyrio. – Ele limitou-se a um balançar de cabeça confirmando e ela continuou: - Sente-se!

Ele obedeceu.

- Bebe alguma coisa? – o homem perguntou percebendo uma garçonete que se aproximava e estendia o cardápio.

Alyrio passou os olhos sobre a mesa e viu que a mulher bebia um refrigerante diet e Joca, o homem que iria contratá-lo, uma água. Ele sentia-se tão estranho diante daqueles olhares que pediu um uísque duplo com gelo.

A garçonete se afastou e Joca, depois de um profundo suspiro onde mostrava todo o desânimo que a vida lhe impunha, finalmente apresentou-se:

- Sou o Joca. Pelo telefone não pude adiantar nosso assunto. – Como se aquelas palavras lhe custassem um grande esforço, ele pegou o copo e deu uns goles na água.

A morena ao lado usava roupas escuras e fechadas e uns óculos muito grandes, com aros escuros. Por trás deles, seus olhos estavam fixos em Alyrio.

- Pelas informações que obtivemos, o senhor nos vai ser muito útil! – Alyrio ouviu a voz da morena.

Ele passava por vários pontos da emoção. Recebera o telefonema e a voz do homem limitou-se a perguntar se aceitaria um serviço arriscado. Alyrio respondeu que na sua área todos os serviços eram arriscados. A voz identificou-se como Joca e marcou um encontro no bar daquele hotel de primeiríssima linha. Afirmou que ele e sua companheira estariam vestidos com roupas escuras e seriam facilmente identificados. Alyrio anotou o horário e ali estava. Reconheceu-os não por vestirem-se de escuro, mas pelo grau de desânimo que suas figuras emanavam. Não era a cor de suas roupas que era escura, mas a cor de seu ânimo! As outras mesas eram ocupadas por pessoas bronzeadas, com roupas cheias de cores, que aparentavam descontração e felicidade.

A garçonete aproximou-se com a bandeja, serviu o uísque e Joca pediu mais uma água. Alyrio balançou o copo, olhou o gelo que lhe pareceu interessantíssimo e deu um gole. Como o gelo não tivesse sequer começado a derreter, a bebida lhe causou uma queimação no tubo digestivo e lhe exacerbou a curiosidade.

- Que tipo de serviço vocês estão precisando? – Alyrio movimentava os olhos fitando ora o homem, ora a mulher. Apesar de seu poder de observação, não conseguia ter a menor idéia do problema do casal para que contratassem um detetive.

- Como já disse, sou o Joca e essa é minha amiga Valdeci, mas pode chamá-la de Val.

A lentidão com que Joca falava, só fazia aumentar a curiosidade de Alyrio.

- Nós dois estamos escrevendo um livro. – Joca continuava falando muito devagar, e as palavras “escrevendo um livro” soaram bastante estranhas para Alyrio. – Eu falo e ela escreve. Val é advogada, sabe escrever muito bem.

Pela primeira vez, Alyrio percebeu que a expressão de Joca dava sinais de sair do profundo desânimo. Ele balançava o copo com as mãos e olhava a água com admiração. Ao tirar os olhos da água, voltou-os para sua companheira, Val. A curiosidade tomava conta de todas as emoções de Alyrio.

- Por onde devemos começar? – Joca olhava para Val, e mostrava-se meio confuso.

Ao invés de socorrê-lo, ela movimentou a boca tentando um sorriso. Alyrio estava de tal forma aflito que emborcou o resto do uísque e olhou para a garçonete que passava, mostrando o copo vazio. Joca sorriu e fez sinal para que a moça repetisse o pedido.

- Senhor Alyrio, – Joca cruzou as mãos e inclinou-se sobre a mesa. Fixando o olhar em Alyrio, suas sobrancelhas se levantaram e ele continuou: - Temos um problema sério...

- Enigma! – interrompeu Val. - Um enigma que gostaríamos de resolver muito discretamente.

- A coisa é perigosa – Joca falou e passou os dedos na farta cabeleira. Alyrio viu em seu dedo mínimo um anel de brilhante. Ainda bem que nesse casal existe alguma coisa que brilha! Ele pensou.

- Pois então comecem a explicar! – A voz de Alyrio mostrava sua impaciência. – Afinal estou aqui exatamente para isso!

A garçonete se aproximou e enquanto ela servia a bebida, os olhos negros de Joca estavam fixos em Alyrio. Ele esperou a garçonete se afastar e continuou:

- Acho que você é a pessoa indicada para fazer esse serviço. Como falei a coisa envolve perigo.

- Pesquisamos e entendemos que quando se trata de investigação, na cidade não existe ninguém melhor do que o senhor! – Os olhos de Val reviraram por traz das grossas lentes.

- É o meu trabalho! Tento ser bom! - O uísque fazia efeito e por um momento Alyrio sentiu-se muito importante. - De preferência o melhor!

- Bem, nosso problema é o seguinte: - Joca resolveu finalmente falar e esboçou um sorriso mais amigável. – Você deve ter lido nos jornais sobre aquele empresário que saía de um restaurante e foi seqüestrado de uma Mitsubishi blindada. Dois dias depois o homem foi encontrado morto a tiros e a Mitsubishi queimada. – Joca esperou a reação de Alyrio, como só o visse dando mais um gole no seu novo uísque, foi bem direto: - Fui eu quem matou o cara!

- Estou diante de um assassino confesso! – As sobrancelhas de Alyrio se levantaram e seus olhos se arregalaram. Por sorte o uísque já havia descido por sua garganta, caso contrário teria engasgado.

Enquanto absorvia a surpresa, Alyrio bebericou mais uns golinhos de seu uísque e foi se recordando do caso que fora bastante noticiado. Um empresário dos transportes da cidade havia sido seqüestrado de uma forma bem estranha, houve um reboliço na imprensa, e pouco tempo depois tudo foi esquecido. Ou melhor, surgiram novos crimes para atrair o leitor de jornal.

- Sou um assassino! – Joca parecia bastante orgulhoso do fato. - Neste caso, um assassino confesso. Um matador profissional! Fui contratado quando estava preso. Ajeitaram tudo para que eu fugisse. Saí para seqüestrar e matar o cara. Dei os dois tiros e confessei o crime para a polícia! Antes disso, o infeliz foi muito torturado pelos seus comparsas.

- E por que se deram ao trabalho de tirar você da cadeia e não deram eles mesmos os dois tiros? – A pergunta saiu de forma instintiva. Alyrio podia adivinhar a reposta.

- Sabe, gente que já está condenado a mais de cem anos de cadeia não faz diferença confessar mais um crime e pegar mais vinte ou trinta anos. O combinado foi eu dar os tiros, me deixar prender, confessar e depois ser novamente liberado. Isso livrou a cara de quem realmente o matou!

- E eles cumpriram o trato, pois você está aqui, livre, fora da cadeia! – Alyrio concluiu.

- Quanto a isso, tudo seguiu nos conformes, eles cumpriram o trato, me livraram da cana, promovendo uma fuga em massa na delegacia em que eu estava e me pagaram o combinado.
Alyrio limitou-se a levantar as sobrancelhas para mostrar sua curiosidade.

- Os fatos aconteceram assim: - Joca pigarreou, deu um gole de água e tomou fôlego: - Com a ajuda de um pessoal bem influente, consegui fugir da cadeia. Convoquei uma pessoa de confiança e, sabendo a hora em que o carro sairia do restaurante, esperamos e seqüestramos o empresário Nelson. Isso foi fácil porque, como combinado, Jacinto que era seu melhor amigo e estivera jantando com ele, parou a fantástica Mitsubishi blindada no farol e destrancou as portas. Só tivemos o trabalho de entrar, deixar que Jacinto saísse e caminhasse pela rua, e depois de um bom tempo tentasse chamar a polícia para informar o roubo e o sequestro. Assumi o volante e meu comparsa manteve Nelson sob a mira de um revólver enquanto eu dirigia até o local determinado. Entregamos Nelson e o carro e sumimos na noite! – Enquanto falava, Joca ia demonstrando o prazer que aquilo lhe trouxera. - Então esperei pelo telefonema que demorou dois dias. Voltei ao mesmo local e encontrei o empresário machucado e torturado. Queriam que falasse alguma coisa e ele não falou. Na hora não me interessei. Dei os dois tiros para parecer que foi um crime comum. Trocamos a sua roupa que estava esfarrapada e ensangüentada, levamos o corpo para uma estrada na periferia da cidade e desovamos o cadáver. Fiz o trabalho e recebi a grana. Paguei meu comparsa. Fui beber com os amigos e fiz planos de voltar ao meu posto de trabalho. Ainda faltava a confissão e a nova fuga, mas eu estava feliz. Tudo era alegria.

Joca deixou o olhar vagar pelas lembranças e sua expressão mostrava claramente o prazer que tudo aquilo lhe causara.

- Dias depois me deixei prender e dei um longo depoimento, confessando o crime. Passei alguns dias numa delegacia lotada esperando a nova oportunidade de fuga. E tudo seguiu conforme o combinado. Meu comparsa era um menor que a lei protege. A delegacia em que estávamos foi invadida e muitos dos presos fugiram. O menor que me ajudou, protegido pela lei, nem foi interrogado. Fugimos antes de qualquer julgamento. – Joca exalou um suspiro de satisfação. – Retomei minhas atividades do lado de fora da cadeia. Continuar sendo perseguido pela polícia já era o meu modo de vida. Enquanto eu gozava a liberdade, assistia aos telejornais e, como acabei de dizer, sabia que o cara havia sido torturado. Fiquei sabendo que a própria namorada havia ido a casa dele pegar a roupa limpa com que o vestimos antes dos tiros. Soube também que haviam queimado o carro próximo a um lixão. Na telinha da TV, colocaram um advogado que acompanhara a autópsia e que mentia com a cara mais lavada do mundo. Até aí eu assistia na TV e achava graça, ria sozinho ao ver um cara ligado ao movimento de defesa dos direitos humanos, afirmando que o laudo médico dizia que o empresário fora morto com dois tiros. Não havia sinais de tortura.

- Então para você o caso está resolvido! – Alyrio esboçou um sorriso.

- Muito pelo contrário! Não está nada acabado! Passada a festa da liberdade, retomei meu trabalho do lado de fora da prisão. Então comecei a ver todas as pessoas que estiveram próximas desse crime morrerem, ou melhor, serem assassinadas. – Joca levantou o braço e com o dedo mínimo que tinha o anel e fez um gesto de coçar o dente canino. - Com certeza eu faço parte da lista.

- E como essas pessoas estão morrendo? – Alyrio estava muito curioso. Acompanhara o caso pelos jornais e não se dera conta que os envolvidos estavam morrendo.

- Assaltos, balas perdidas. São fatos isolados e ninguém consegue relacionar as coisas. Ninguém quer relacionar as coisas! O coitado que encontrou o corpo e que deve ter visto e tentado explicar o tanto que estava torturado morreu na favela em que vivia, numa troca de tiros entre a polícia e traficantes. Quem me telefonou, acertou o serviço e me pagou também morreu num assalto! O que me deixou mais alerta foi quando dois companheiros de cadeia, que me ajudaram na primeira fuga, um se suicidou na sela enforcado com um pedaço de lençol e o outro morreu esfaqueado num motim de presos. – Via-se na expressão de Joca certo orgulho em contar a proeza, mas ele não conseguia se animar de verdade. – O menor que me ajudou no seqüestro, logo que eu vi os companheiros de cela mortos, paguei-lhe uma passagem para a terra dele no sertão do nordeste. Recomendei que ficasse por lá um bom tempo.

- O senhor tem de nos ajudar! – A voz de Val era um pedido agoniado.

- Bem, quando percebi a emboscada, me perguntei: - Joca continuou sem fazer conta da voz de Val. – Em que falcatruas esse morto estava envolvido! O que é que queriam dele! Por que o desgraçado que se dizia seu amigo e facilitou as coisas não morreu?

Alyrio acompanhava a narração com atenção. Joca passou a mão pelos cabelos, olhou para o próprio copo cheio de água e continuou:

- Foi então que fiquei sabendo que Nelson tinha um dossiê completo sobre toda a sujeira de cobranças de propina! Esse dossiê tem todos os dados, toda a história escrita! E essa história está com uma pessoa que ninguém sabe quem é. – Joca passou a mão por cima da mesa e segurou a mão de Val. – Foi ao saber disso que me deu a idéia de escrever. Talvez seja a forma de não morrer! Quando se espalhar a notícia que eu sei do caso todo e que também tenho a história toda escrita e provas concretas, que não sou somente um matador comprado, acho que vai ficar mais difícil me matar! Afinal informação é poder!

Depois de um tempo em que Joca apertou com força a mão de Val e Alyrio pôde ver em seu dedo mínimo o brilho do anel, ele continuou:

- Val é de família pobre, mas estudou, se formou, é doutora e escreve muito bem. Nosso problema é que nessa história tem muitos detalhes que eu não sei! Existe gente poderosa envolvida nos crimes! Nelson era e Jacinto continua sendo líder das associações de transportes. – Joca largou a mão de Val e esboçou um sorriso de quem estava satisfeito com a explicação que acabava de fornecer. – Eu atuava de dentro do presídio usando celular e mandando ordens através de Val. Agora estou do lado de fora, mas tenho de usar esse hotel para me esconder! Quando me descobrirem aqui, vou para outro. É outra forma de prisão! – Depois de um sorriso forçado, ele continuou: - Precisamos dos seus serviços e da sua confiança.

Alyrio olhou ao seu redor. Através do vidro, viu na entrada o mesmo porteiro cumprimentando com o mesmo gesto, uma mulher que chegava. O serviço de manobristas estava calmo. A tripulação que vira na recepção, com certeza estava nos quartos tirando os uniformes e descendo da pose. No bar ali da entrada havia mais gente chegando e ocupando as mesas. Ocorreu-lhe que seria muito bom viver naquela prisão!

- O que sei além do que a imprensa publicou é o que acabo de lhe contar. – Joca tinha os olhos fixos em Alyrio, havia se debruçado sobre a mesa e falava em tom de confidência. - Fui contratado através de uma pessoa que também já morreu. Tanto Nelson que matei, como seu amigo Jacinto, que continua vivo, tinham uma profunda ligação com as licitações da prefeitura na distribuição das linhas de lotação na capital. Os dois são arquivos ambulantes, por que só um foi apagado? O que o outro tem a mais? O que Nelson escondia que era tão importante e que está causando tantas mortes? Será que era somente um dossiê com a cobrança e distribuição da propina? Isso já é tão corriqueiro! Mesmo para a imprensa esse assunto já perdeu o poder de impacto! Preciso de um detetive para descobrir todas as pontas soltas dessa história!

- Você vai fazer o serviço para nós? – Val falou como se rogasse a Deus algum favor especial.

- Meu serviço custa caro! – Alyrio respondeu.

Val pegou na cadeira ao seu lado uma bolsa que mais parecia uma frasqueira bem surrada e entregou a Alyrio, enquanto Joca esclarecia:

- Aí tem vinte mil em dinheiro. Isso dá para as primeiras despesas?

Alyrio pegou a frasqueira e colocou sobre o próprio colo.

- No meu trabalho, grana não é problema! – Joca esboçou um sorriso.

- Exatamente o que você quer de mim? – Alyrio sabia que gente graúda do narcotráfico possuía verdadeiros exércitos ao seu redor. Capazes de matar num piscar de olhos.

- Quero a história completa! Quero saber os verdadeiros mandantes e a sujeira toda que está por trás desse crime. Quero encontrar esse dossiê e ter certeza de que foi ele o causador da morte de Nelson.

Pela primeira vez Alyrio via o desânimo saindo da figura de Joca.

- Quero esmiuçar essa sujeira! Com a história completa vou salvar a minha vida. Quero ainda outra coisa. Se me matarem, você vai ajudar Val a terminar e publicar essa história!

Finalmente Alyrio viu Joca falando com desenvoltura, sem se enrolar em cada palavra.

- O que você está contratando não é um trabalho, é uma missão! – Alyrio emborcou o resto do uísque, apertou a frasqueira e tentou seu melhor sorriso.
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Escrito por Vera Carvalho Assumpção  em4:19 PM 1 comentários

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